Resíduos radioativos

RESÍDUOS RADIOATIVOS Os resíduos radioativos são aqueles formados por resíduos com elementos químicos radioativos que não têm ou deixaram de ter utilidade. É usualmente o produto resultante de um processo de fissão nuclear, do material utilizado como combustível nos reatores das usinas nucleares, no uso armas nucleares ou ainda de laboratórios médicos, clínicas, hospitais, indústrias, universidades, centros de pesquisa, entre outros. A destinação do resíduo radiativo é um dos problemas mais sérios resultantes do uso da energia nuclear, podendo ainda ser oriundo de outros usos, tais como os resíduos hospitalar. A radioatividade deste material diminui com o tempo. Todo radioisótopo tem uma meia-vida, ou seja, o tempo necessário para perder metade de sua radioatividade. Eventualmente todo resíduo radioativo decai para um elemento não-radioativo. Por exemplo: passados 40 anos, a maioria dos resíduos de combustível nuclear perde 9,9% de radiação. O homem sempre conviveu com a radioatividade, em função de ter-se desenvolvido em um ambiente sob a ação de raios cósmicos e de radioatividade natural. No intuito de preservar a saúde e garantir a segurança, foi feita uma regulamentação para o rejeito dos resíduos radioativos. A classificação brasileira baseia-se nas normas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) estabelece normas de controle que cobrem as atividades relativas ao gerenciamento de material radioativo, da origem ao destino final. Em 2001, entrou em vigor uma lei federal que determina detalhadamente os procedimentos em relação aos rejeitos. Inicialmente os rejeitos são classificados com base no seu estado físico, incluindo os líquidos, sólidos e gasosos. Além disso, outras classificações levam em consideração algumas características físicas e químicas do rejeito, como combustível e não combustível, compressível e não compressível. A disposição de rejeitos nucleares é extremamente complexa, sendo