Resumão: as origens da engenharia

RESUMÃO: AS ORIGENS DA ENGENHARIA Podemos dizer que “a história da engenharia confunde-se com a própria história da humanidade”, uma vez que desde seus primórdios o homem busca formas de facilitar seu dia-a-dia através do emprego de técnicas e ferramentas. Começando pelo domínio do fogo, passando pela agricultura, fundição de metais e construções de moinhos, podemos perceber que a engenharia, dita “do passado”, se caracterizava pelo esforço do homem no sentido de criar e aperfeiçoar artefatos que aproveitassem os recursos naturais, sendo a característica básica destes indivíduos o empirismo. Com o surgimento da engenharia moderna o foco passou a ser a constante aplicação de conhecimentos científicos à solução de problemas, e a partir daí, grandes nomes surgiram, como Da Vinci, Galileu, Kepler, Newton e Coulomb e a engenharia desenvolveu-se vertiginosamente. Segundo historiadores, o primeiro emprego formal, do termo engenheiro - proveniente da palavra latina ingenium, que significa engenho ou habilidade foi feito na Itália. Porém o primeiro título de engenheiro foi usado pelo inglês John Smeaton, que teria se auto-intitulado engenheiro civil. Inicialmente esta designação serviu em muitos países para definir toda a engenharia que não se ocupava de serviços públicos ou do Estado; em outros países compreendia toda a engenharia com exceção da militar. No Brasil, a engenharia, tal como na época era entendida, parece ter entrado através das atividades dos oficiais-engenheiros e dos mestres construtores de edificações civis e religiosas. No entanto, o desenvolvimento da engenharia no Brasil manteve-se por muito tempo atrasado, principalmente pelo fato de nossa economia ser baseada na escravidão, não havendo o interesse na construção de industrias. A primeira referência a “escola de engenharia” no Brasil parece ter sido a contratação do engenheiro holandês Miguel Timermans, entre l648 e 1650. Desse período até 1946 já existiam 15 instituições de ensino de engenharia no país