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O PROFESSOR NA SALA DE AULA

O primeiro contato do estagiário e até mesmo do professor principiante com a escola pode ser assustador quando não se está devidamente preparado, além do que em vez de aluno ele passará a ser o responsável por uma disciplina em uma instituição de ensino.
O estágio é uma forma de introduzir o licenciado na escola, colocando o futuro professor em contato direto com o aluno, sob orientação do professor do estágio e o da sala de aula. É uma importante ponte de ligação entre escolas de 1º e 2º graus com as escolas de 3º graus, pois o futuro professor já começa a ter uma idéia da realidade que enfrentará em suas atividades profissionais.
Apesar da extrema importância dos estágios, nem sempre esta atividade pode ser bem desenvolvida, ou seja, deve ser bem planejada para que não assumam caráter de fiscalização ou cobrança por parte das instituições envolvidas. Uma relação de colaboração e apoio mútuo é necessária para a melhoria do ensino em todos os graus.
Até a década de 60, a maioria dos estágios era desenvolvido em escolas-laboratórios, colégios ou escolas de aplicação. Com o aumento do número de estagiários e devido às condições de trabalho diferir muito das oferecidas pela grande maioria das escolas este tipo de estabelecimento tornou-se inviável, pois dava ao professor uma visão deformada da realidade onde iria atuar. A partir daí os estágios passaram a ser realizados em escolas comuns da rede pública ou particular.
Para a realização de um estágio de boa qualidade certas condições são indispensáveis. Uma delas é estabelecer relações de cooperação entre escolas de 1º e 2º graus e escolas de formação de professores, onde há uma tendência de considerar os estágios como forma de interferência no trabalho dos professores, que se sentem constrangidos na presença dos universitários que observam suas aulas. Este tipo de comportamento faz com que os reais propósitos dos estágios passem despercebidos, que é propiciar aos futuros professores