Resumo
Observe que muitos desses movimentos sociais, que passam a ser chamados de Novos
Movimentos Sociais (NMS), não têm em sua gênese, ou seja, em sua origem, a questão econômica em si ou os problemas do mundo do trabalho como causas geradoras de suas expressões. Portanto, não é exclusivamente a exploração econômica que faz surgir o NMS, mas diversas outras formas de opressão e alienação vividas nas relações sociais (KÄRNER,
1987). Nessa perspectiva, surgem movimentos em torno de diversas causas, reivindicando direitos de diferentes ordens, e o contexto da globalização, com a difusão de tantos veículos de comunicação, possibilita a socialização de preciosas informações para a luta coletiva, inclusive em âmbito internacional, como os movimentos contra a globalização ou antiglobalização.
Destacando as mudanças na modernidade ou na sociedade dita pósindustrial, Manuel
Castells (1999) entende que os movimentos sociais surgem no processo de globalização e na “Era da Informação” como os principais agentes que poderão promover a mudança social.
Esses movimentos atuam em função das identidades construídas nas redes de comunicação, ganhando seguidores em todo o mundo. Exemplo desse tipo de movimento é o ativismo do
Greenpeace, movimento ambientalista de forte atuação internacional e um dos movimentos antiglobalização. Os movimentos sociais criaram, neste