Resumo

1268 palavras 6 páginas
Na segunda metade do século XIX, a arquitetura brasileira passou por transformações que eram partes das modificações sócio-econômicas e tecnológicas ocorridas então na vida do país. Nessas condições, as novas formas de habitar e construir não devem ser consideradas apenas como consequências das mudanças vividas pelos vários grupos sociais, mas vistas como parcelas importantes dessa renovação.
Com a transferência da Família Real Portuguesa e com a supressão do tráfico de escravos, que algumas das principais consequências começam a aflorar.
O vulto assumido pela cultura do café no centro-sul, em meados do século XIX, transferiu rapidamente para essa região o centro de gravidade econômica e política do País. A nova cultura garantiu ao mesmo tempo a contínua expansão das áreas cultivadas – com o quadro tradicional de latifúndio e monocultura – e a maior densidade de riqueza e população até então atingidos no Brasil. São exatamente esses recursos e seu grau de concentração que irão possibilitar e favorecer as grandes transformações operadas nos outros setores de produção e da vida nacional, como a implantação de ferrovias e, a seguir, o surgimento de uma industrialização voltada para o mercado interno.
Com a ampla rede urbana assim constituída e a nova situação econômica, iniciam-se as condições para a instalação de um grande sistema ferroviário, que passa a manter os territórios do interior em contato mais estreito com o mundo europeu. Novos tipos de mercadorias, como máquinas e materiais de construção mais pesados, cuja condução seria impossível com o transporte de lombo de burro, passariam a chegar, com toda a facilidade e pela vigésima parte do preço. São Paulo, Jundiaí e Campinas, viam-se subitamente em contato direto com a sociedade industrial europeia, que passava a lhes fornecer novas técnicas e recursos construtivos, como materiais de todos os tipos, desde vigas e colunas de metal, até elementos de acabamento, mobiliário e decoração.
Ao mesmo tempo, as

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