Resumo

A Importância das fontes bibliográficas na história, segundo Peter Burke e João Adolfo Hansen

No primeiro texto, “A civilização pela palavra”, João Adolfo Hansen nos fala da educação no período colonial, demonstrando que as técnicas de ensino utilizadas pelos jesuítas no Brasil, eram baseadas na tradição oral, de maneira a tornar civilizada, “adestrar”, a população indígena, havendo para tal, uma fusão da liturgia, do teatro e da escola.
Trata-se de um período em que há a associação da igreja à monarquia, para que através da palavra fosse implantado naquela nova terra ideologia que fizessem com que os colonizados aceitassem como correta a inserção daqueles que se apossavam da terra.
Quando se fala em civilização pela palavra, é porque a companhia de Jesus se valia das técnicas de comunicação que transmitiam de maneira, acessível, de modo a se aproximar dos hábitos indígenas, para garantir, assim, o interesse dos mesmos. Sendo assim, os jesuítas desempenharam papel fundamental, enquanto idealizadores, inculcadores de ideologias, tudo através do sistema pedagógico ratio studiorum, baseado na retórica, que é a técnica, ou arte, do bem falar, que ensina, agrada e persuade através de preceitos e modelos.
Os jesuítas deviam transmitir os estudos de livros das Escrituras que, segundo o Concílio de Trento, foram inspirados por Deus. E, para tal, a catequese deveria seguir o modelo tradicional ou oral dos bons exemplos e das boas obras, não necessitando, portanto, das palavra escrita.
Já no segundo texto estudado, “Abertura: a nova história, seu passado e seu futuro, Peter Burke, nos diz que a história foi fragmentada, dando origem a várias correntes, no que concerne às suas áreas de atuação. Assim, surgem várias áreas da história, com vários tipos de historiadores.
Diante dessas transformações e dessa expansão, existe uma necessidade de que os estudiosos atuantes tenham uma orientação, surgindo, diante disso, a Nova História, que pode ser definida como sendo