resumo

Fichamento 1 MONTANER “Cap. III. Características formais da arquitetura da terceira geração”, p. 36-42 e p. 46-56.

Segundo o texto lido e analisado, o critério da geração e a análise formal são dois tipos de instrumentos metodológicos úteis para tratar a arquitetura e as artes, mas ao tratar desses temas, deve-se levar em conta também os critérios de análise espacial, social, tecnológica, contextual, cultural e produtiva.
O critério de geração foi utilizado e aceito por vários críticos e arquitetos para tratar a arquitetura do século XX. Com base nesse critério, existiria a primeira geração, que seria a dos protagonistas do movimento moderno. Nessa fase, podemos encontrar arquitetos como Walter Gropious, Mies Van der Rohe, Le Corbusier, dentre outros.
Já a segunda geração é formada por arquitetos que começaram a desenvolver suas obras nos anos 30. É possível citar nomes como; Lúcio Costa, Max Bill, Marcel Breuer, que foram discípulos direto dos arquitetos da primeira geração.
A terceira geração tem como característica, segundo o texto, a busca de conciliação da vontade de continuação das propostas dos mestres do Movimento Moderno, porém ao mesmo tempo com um impulso da necessidade de renovação. A geração é formada pelos arquitetos que começaram a se destacar na arquitetura por volta de 1950, são eles: Alfonso Eduardo, José Antônio Coderch, Kenzo Tange, dentre outros.
A partir dos anos 50, surgem novas características formais, que variam expressivamente das do período entre guerras. Ocorre uma mudança de paradigma formal, ou seja, o modelo do movimento maquinista é transformado em um modelo aberto, em que passa a predominar o vernáculo, o contexto e as formas se tornam mais orgânicas. A arquitetura grega é novamente tomada como referência, e a relação do homem e da sua obra com a natureza é tida como preocupação. O ambiente urbano passa a ser entendido de uma maneira mais mais complexa. Os edifícios deixam de ser tratados de forma isolada e passam a