Resumo

Capítulo 2 – Antecedentes Históricos da Administração Até o século XIX a administração não havia se mostrado tão útil como é agora. Foi a partir do século XX que começou um desenvolvimento lento, mas notável para a sociedade, pois na época eram poucas as organizações e muito pequenas para o uso da administração.
Desde a Antiguidade os Filósofos vinham contribuindo para os conceitos da Administração. Sócrates via a administração como uma habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiência. Platão mostra uma forma democrática do governo para a administração dos negócios públicos. Aristóteles mostra as três formas de administração pública, uma a Monarquia ou governo de um só que pode virar uma tirania, a Aristocracia ou governo de uma elite que pode virar uma oligarquia e a Democracia ou governo do povo que pode degenerar em anarquia. Thomas Hobbes defende um governo absoluto por ter uma visão pessimista da humanidade, onde na ausência de um governo, os indivíduos passam a viver em guerra permanente e em conflito interminável por uma questão de sobrevivência. Jean-Jacques Rousseau tem uma visão a partir do Contrato Social, onde membros de uma sociedade fazem um acordo para reconhecer a autoridade de um governo, regime político ou um conjunto de leis ou regras sobre todos igualmente. Marx e Engels dispõem de uma teoria da origem econômica do Estado, onde o poder político e do Estado é um fruto da dominação econômica do homem pelo homem. Apesar de serem boas ideias, a Administração deixou de receber contribuições e influências, porque o estudo filosófico começou a se afastar dos problemas organizacionais.
A Administração sofre influências da Organização da Igreja Católica e da Organização Militar. Depois da queda do Império Romano, as normas administrativas e os princípios de organização pública foram transferidos dos Estados para as instituições da Igreja Católica e da organização militar. Foi lento esse processo porque o que eram princípios