Resumo
● Uma ‘coisa’ que pode ser distintamente identificada”
● Um conceito
● Um objetivo
Núcleo dos FRBR
● Para Le Boeuf (2003, p. 74) “o verdadeironúcleo dos FRBR consiste em um grupo de quatro entidades que pertencem aos próprios documentos (as coisas que se catalogam), desde o suporte até o conteúdo”. Ou seja, a novidade dos FRBR está na identificação de quatro entidades em um único documento (obra, expressão, manifestação e item, entidades do Grupo 1 dos FRBR).
Modelos de entidades para representação descritiva (e temática também)
Modelo de uma entidade:
● os catálogos eram listas simples, contendo as cópias ou os itens existentes em uma biblioteca. Não se sabe se as listas eram apenas para inventariar o acervo ou se serviam como catálogo.
● O fato é que a descrição era baseada em uma única entidade, o documento físico, que corresponde ao item nos FRBR (Carlyle, 2006).
Modelo de duas entidades:
● as bibliotecas cresceram e passaram a adquirir diversas edições de um mesmo livro, com isso, as edições passaram a ser especificadas nos catálogos.
● Duas entidades eram descritas nos catálogos, a cópia e a edição, sendo a última equivalente à manifestação nos FRBR (Carlyle, 2006).
Modelo de três entidades:
● em 1936, Julia Petteeiv propôs que no catálogo fosse identificada uma entidade que ela chamou de “unidade literária” (literary unit), mais ou menos equivalente à “obra” nos FRBR.
● Com isso, muitos catálogos passaram a utilizar títulos uniformes para reunir documentos portadores do mesmo conteúdo, porém, publicados com títulos diferentes.
Modelo de três entidades:
● Com isso os catálogos forneceram três entidades:
● a cópia, a edição e a “unidade literária”, correspondendo nos FRBR ao item, à manifestação e à obra (Carlyle, 2006).
● Para Pettee (1985, p.75, tradução nossa) “o livro em mãos é considerado não como um item simples, mas como uma representatividade de uma unidade literária.”.
● O discernimento entre o item e a unidade