Resumo

1172 palavras 5 páginas
Conservatórios: Currículos e Programas sob Novas Diretrizes

Os primeiros conservatórios brasileiros no eixo RJ-SP: um breve histórico
As preocupações com o currículo do ensino de música no Brasil não são recentes. Diversos educadores apresentaram propostas para o aprendizado musical sob as mais variadas abordagens e dentro de uma perspectiva histórica, politica, social e cultural. Os primeiros ensinamentos musicais vieram com os jesuítas no Período Colonial, com a finalidade de catequese. Ainda no período colonial, no século XVII, tem-se notícia de uma escola de música em Santa Cruz, considerada por muitos como um verdadeiro Conservatório, onde o aprendizado musical essencialmente europeu era ensinado aos negros escravos. Dessa escola surgiu um dos músicos mais importantes desse período, o Padre José Mauricio Nunes Garcia (1767 – 1830), nomeado mestre de capela da Catedral e compositor da Capela Real do Rio de Janeiro, deixando perto de 200 composições, muitas das quais se perderam e algumas restauradas por Alberto Nepomuceno, quando diretor do Instituto Nacional de Música.
D. João estabelece então, escolas de primeiras letras, de composição musical, de canto e de muitos outros instrumentos, formado em pouco tempo entre seus escravos, um grupo vocal e instrumental de primeira qualidade. O ensino musical torna-se muito frutífero especialmente com as reformas introduzidas por D. João VI e a chegada de Marcos Portugal, famoso compositor e músico português. No sec. XVIII, a importantíssima escola mineira, cujas atividades musicais passaram a ser exercidas por um grande número de músicos leigos contra uns poucos padres, conforme constatou o musicólogo Lange, em suas reflexões sobre os primórdios da atividade musical no Brasil. Com a expulsão dos jesuítas e posteriormente, após a partida de D. João VI, o ensino musical é gradativamente exercido por professores particulares, superando nessa fase a ausência de escolas e Conservatórios. Francisco Manuel da Silva (

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