Resumo: O Rio de Janeiro do fotógrafo Alberto de Sampaio: As imagens do passado e a Historia de uma cidade.
2199 palavras
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CARDOSO, Vinícius Miranda*.Texto: Cidade de São Sebastião: o Rio de Janeiro e a comemoração de seu santo patrono nos escritos e ritos jesuíticos, c. 1585.
REVISTA BRASILEIRA DE HISTÓRIA, São Paulo, V. 32, nº 63, p. 15-37 – 2012
UMA CELÉBRE FESTA
❖ Em 20 de dezembro de 1584, Cristovão Gouvêa desembarcou na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, com a missão de aproximar o centro da ordem de Santo Inácio á sua periferia brasílica. (p.-16)
❖ Trouxeram para a igreja que celebrava a festa do mártir são Sebastião, uma relíquia engastada em um braço de prata. (p.-16)
❖ Fernão Cardim, noticia todo o cerimonial que solenizou o advento da relíquia européia, e em seu discurso põe os destinatários como testemunhas da “autoridade representada” (p.-16)
❖ Com base na descrição de Cardim, percebe-se várias partes diferentes da festa, que ligadas formam o um caráter profundo ortodoxo e tecnicamente produzido pelos jesuítas, responsáveis por entregar a relíquia aos seu futuros guardiães. (p.16)
❖ “A descrição do evento duplica o percurso físico e metafísico previsto nos cortejos, enquanto diferentes estágios da festa perfazem alegorias emblemáticas, ou seja, imagens relacionadas a discursos” (p.-16)
❖ A “célebre festa” se inicia com o cerimonial de translação do braço de são Sebastião da nau até o continente, a marcha, munida de tambores e pífaros chega à praia com bandeiras empunhadas, e em seu grupamento encontram-se autoridades seculares e jesuíticas. (p.17)
❖Enquanto a relíquia viajava pela Guanabara, as atenções se voltavam para às margens, onde os índios estavam colorindo e enfeitando com penas as suas canoas e remos para se reunirem num combate “naval” simulado. (p.-17,18)
❖ “A Relíquia do padroeiro é cortejada em procissão até o descampado em frente à Santa Casa de Misericórdia, construindo a segunda parte do cerimonial” (p.-18)
❖ “À porta da Misericórdia foi armado um “teatro” (...) ali a relíquia descansou sobre um “rico altar”. Cardim (...)