Resumo - o professor pesquisador

Capítulo 3: Postulados do paradigma interpretativista
No início do capítulo há uma breve introdução sobre o surgimento do paradigma interpretativista, que ocorreu no início dos anos 20 em meio às críticas ao positivismo de Auguste Comte, que defendia que ciências sociais e humanas deveriam usar os mesmos métodos utilizados nas ciências exatas. Os críticos argumentavam não ser possível observar o mundo sem levar em conta o contexto sócio histórico. A autora segue explicando que o interpretativismo é um modo de observação do mundo que considera não só os fenômenos naturais e práticas sociais, mas também os significados e as impressões subjetivas do observador, que passa a ser um agente ativo na investigação. Acrescenta também que o interpretativismo se utiliza de um conjunto de métodos e práticas típicas da pesquisa qualitativa, citando, entre vários, a etnografia e a observação participante.
Na sequência do capítulo são mencionadas as diferenças entre pesquisas de paradigma quantitativo e qualitativo. Ela esclarece que a pesquisa de natureza quantitativa é caracterizada pela precisão e resultados concretos, obtidos através das relações de causa e consequência que estabelece entre as variáveis adotadas, mantendo um distanciamento entre pesquisador e objeto de pesquisa. Já a pesquisa qualitativa procura “entender, interpretar fenômenos sociais inseridos em um contexto" (p. 34), sem se importar com sua magnitude ou intensidade. A autora esclarece que apesar da pesquisa qualitativa ser muitas vezes definida como oposição ao método quantitativo, na verdade elas não são excludentes, podendo ser conciliadas para a complementação de resultados que não ficaram claros nas variáveis trabalhadas no método quantitativo.
Capítulo 4: O Professor Pesquisador
Nesta parte do livro existe uma explicação sobre o que é professor pesquisador e como ele deve agir na análise de sua investigação. Em um momento, o texto mostra também o que é pesquisa interpretativa citando Frederick