Resumo - A riqueza das nações

disciplina: História do Pensamento Econômico

Introdução de Edwin Cannan
Antes do desenvolvimento das ideias de Adam Smith em Riqueza das Nações, Edwin Cannan, economista britânico e historiado de pensamento econômico, sintetiza as notificações relevantes feitas à obra durante as publicações do volume I, até sua quinta edição e do volume II.
Edwin Cannan, explica que no mínimo desde 1759, existia já um primeiro esboço do que posteriormente constituiria A Riqueza das Nações, na parte das preleções de Smith sobre jurisprudência que denominou “Polícia, Receita e Armas”, sendo que o resto da jurisprudência é constituído pela “Justiça” e pelas “Leis das Nações”. Smith definia jurisprudência como a “ciência que investiga os princípios gerais que devem constituir a base das leis de todas as nações”, ou então como, “a teoria sobre os princípios gerais da Lei e do Governo”. Antecipando suas preleções sobre o assunto, ele dizia aos seus alunos: “os quatro grandes objetos da Lei são a Justiça, a Polícia, a Receita e as Armas”. Na visão de Smith, o objeto de justiça é a segurança contra os danos, constituindo o fundamento do governo civil; já da polícia, são o baixo preço das mercadorias, a segurança pública e a limpeza.
Para o autor de “A Riqueza das Nações”, como o magistrado dedicava seu tempo e trabalho a serviço do Estado, deveria receber uma remuneração. “Para este fim, e para cobrir as despesas de administração, deve-se recolher algum fundo. Daí a origem da receita”. Que para Smith deveria provir do povo, através do imposto, taxas etc. Já a melhor polícia não tem condições de oferecer segurança a não ser que o governo possua meios de defender-se de danos e ataques de fora, através dos diferentes tipos de armas, com suas vantagens e desvantagens, a formação de exércitos efetivos, milícias etc.
Smith descreve em sua obra que a polícia constitui a segunda divisão geral da jurisprudência, pois regulamenta as partes inferiores da administração, ou seja,