Resumo A República de Platão

PLATÃO, A República. 2ª edição. São Paulo: Martin Claret, 2000

Livros I e II Platão tinha como nome verdadeiro Aristocles e travou seu primeiro contato com a política em 404 a.C., e este contato foi traumático e frustrante pois seus parentes assumiram o poder e tomaram atos violentos –o desgosto do mesmo pela política aumentou ainda mais com a condenação de Sócrates à morte.
Assim, Platão resolveu escrever o diálogo A República (Politéia) apresentando a primeira concepção de sociedade perfeita que se conhece. As ideias expostas eram “o sonho de uma visa harmônica, fraterna, que dominasse para sempre o caos da realidade” e esta visão servirá para inspirar outras utopias e movimentos de reformas sociais que já ocorreram pelo mundo. Essa é umas das suas obras mais importantes e é encontrada nela o “Mito da Caverna” e ideias sobre o que é um filósofo e como é uma sociedade justa.
Houve a discussão sobre o método socrático que consiste em fazer perguntas para ter uma investigação e reflexão filosófica feita em um diálogo e, posteriormente, a discussão sobre a maiêutica que consiste em “parir ideias”, ou seja, a procura da verdade através do aparecimento de ideias, opiniões...
Além disso, houve a discussão sobre a essência para Platão que, ao contrário dos pré-socráticos, não buscava a essência da forma física das coisas- que são corruptíveis e mutáveis- mas sim a verdade essencial estava nos fatos os quais são imutáveis. Sobre a mutabilidade e imutabilidade do homem, ele acreditava que o homem é dividido em corpo e alma; o primeiro era de caráter mutável e material; o segundo é a parte imutável e perfeita. Para conhecer a essência tem que se apurar opiniões.
O primeiro livro trata sobre “o que é justiça?”. Há no livro o diálogo de Sócrates com Céfalo, o diálogo de Sócrates com Polemarco e o diálogo de Sócrates com Trasímaco.
- Para Céfalo, a justiça é “Sempre proferir a verdade e devolver o que toma de alguém”, porém Sócrates rebate argumentando que “às