Resumo A mediação simbóloca

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Resumo
A mediação simbólica

Vygotsky se dedicou a estudar as funções psicológicas superiores ou processos mentais superiores. Para ele há possibilidades de o ser humano pensar em objetos inexistentes, imaginar eventos que nunca vivera, planejar ações a serem realizadas em momentos posteriores. Deste modo, esse tipo de atividade psicológica é considerada superior.
Para o autor a mediação “é o processo de intervenção de um elemento intermediário numa relação, a relação deixa, então de ser direta e passa a ser mediada por esse elemento”. Quer dizer então, que entre o estímulo e a resposta há um elemento intermediador. Ou seja, para que haja o contato entre o estímulo e a resposta há um elemento mediador, como citado no texto, o contato entre a mão e uma chama de fogo, aquela só não entra em contato direto com este, pois ao sentir o calor e consequentemente a dor, sabe da dor que provoca e não o faz mais ou não o faz porque alguém lhe alertou sobre a dor. Desta maneira Vygotsky entende que a relação do homem com o mundo não é direta, mas sim mediada.
Para isto distinguiu em dois mediadores: instrumentos e signos. Levando em consideração as idéias marxistas que lhe influenciaram, tal como o modo de produção material; o homem ser um ser histórico que constrói por meio de suas relações com o mundo natural e social; a sociedade está em constante transformação; que as transformações qualitativas ocorrem por meio da “síntese dialética”, em que com elementos presentes numa determinada situação é que novos fenômenos nascem.
“Os instrumentos são elementos externos ao indivíduo, voltados para fora dele; sua função é provocar mudanças nos objetos, controlar processos da natureza”. Os “instrumentos psicológicos” assim chamados pelo autor são os signos, e dirigem-se por sua vez, não como algo externo ao homem, mas sim para dentro dele, no controle de ações psicológicas. Os signos representam algo que possa esquematizar e organizar as idéias do psicológico, ajudam na memória

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