Resumo A Era das Revoluções

Em 1848, a população mundial, até mesmo na Europa, era predominantemente rural. Apenas em 1851, A Inglaterra passou para 51% de moradores nas cidades. Até esse ano, eram raros os países com media acima de 1 a cada 10 habitantes que moravam nas cidades. Com o passar do tempo, até 1870, ainda poucos países tinham ultrapassado essa porcentagem de 51%. Portanto, o que acontecia na terra, ainda era de suma importância para a nação em questão e todas com ligações a ela. As terras eram importantíssimos pontos econômicos, cada uma com suas peculiaridades, semelhanças e diferenças. As planícies americanas, pampas sul-americanos, estepes do sul da Rússia e da Hungria era, grandes campos com clima temperado e voltados para a exportação. Também havia outras terras que eram voltadas apenas para a subsistência. Mas elas também tinham suas grandes diferenças, como a administração e as políticas da terra, além do tipo de libertação e tratamento dos camponeses/empregados/trabalhadores. Mas, com o passar do tempo e o desenvolvimento das indústrias e suas conseqüências, uma coisa que todas as agriculturas praticamente de todo o mundo passaram a ter em comum foi a sujeição de sua produção a Indústria, principalmente têxtil e para alimentar as cidades, que cresciam e demandavam cada vez mais alimentos. Com essa ligação ampliada entre as cidades e o campo, foi preciso a construção de ferrovias, o que ajudava não só no transporte das meterias primas e dos alimentos para as cidades, mas também interligava os mercados, o que era de suma importância com o grande crescimento do poder de produção dos países. Dessa forma, a agricultura foi entrando cada vez mais para o sistema capitalista, afrouxando assim os laços tradicionais antes criados pelos homens com as suas terras, já que foram percebendo que conseguiam tirar cada vez menos dela para si próprio. Simultaneamente, ocorreu um grande aumento da demanda por trabalhadores nas cidades para trabalharem nas indústrias, o que