Resumo Totem e Tabu
Considerações iniciais:
Primeiramente, eu escrevo informal mesmo, é mais fácil de fixar e entender a matéria assim, sem falar que escrever o resumo fica minimamente divertido.
Então, Freud.
Totem e Tabu.
Se eu tivesse que resumir de forma técnica pra vocês, eu diria “Freud usa os costumes dos aborígenes e o mito do homem primevo para explicar a origem da sociedade, da religião e do direito”. O Mito do Homem Primevo (ou pai primevo, ou whatever) é a chave do entendimento do Totem e Tabu. Entretanto, para entendê-lo direito você precisa alguns conceitos que o
Freud gasta umas 130 paginas (4 capitulos) pra explicar e repetir 5 vezes. Começando.
A parada básica de Freud é a neurose, todos os humanos que vivem em sociedade são neuróticos. O que é isso? Bem, nós temos desejos, quase que instintivos de certas coisas – para Freud, o mais importante aqui é o Complexo de Édipo (em suma é a vontade de pegar a mãe) – que temos que reprimir para que consigamos viver harmonicamente em sociedade. Os aborígenes que ele vai analisar apresentam certas neuroses, dentre elas uma relacionada ao totem e outra ao incesto.
Agora, o que, cargas d’água, é um totem? Bem, o totenismo é uma forma de religião primitiva, na qual cada clã totêmico adora (no sentido de whorship) um animal totem. Você não pode mexer com o animal totem, não pode matar o animal totem, não pode comer o animal totem, não pode xingar o animal totem. O que acontece se eu fizer qualquer coisa contra o animal totem? Sei lá, eles tem certeza que vai acontecer uma desgraça insuportável
(expressão importante! Lembre-se) daí é melhor evitar.
O incesto é outro detalhe intrigante pro Freud. Ele não tem efeitos práticos, você não pode alegar que é uma questão biológica que os ensinou o incesto porque ele não se resume a “não pegar mamãe e irmãs”, você não pode pegar todas as mulheres (ou homens no caso das moças) do seu clã totêmico. E isso está presente sempre com os