Resumo - Totalitarismo

A Segunda Guerra é, de fato, uma continuação da primeira. Essa frase, dita pelo célebre primeiro-ministro inglês, Winston Churchill, nos faz remeter a 1ª guerra, seus desdobramentos com o Tratado de Versalhes, e ao período Entreguerras (1919-39). Devemos entender como se deu a chegada desses grupos nazifascistas no poder, principalmente na Itália (1922) e na Alemanha (1933), e como eles foram considerados “soluções” em tempos de crise, de uma Europa destroçada com os deixados da Primeira Guerra, e com a crise de 1929. Os regimes fascistas não são exclusividade de Itália e Alemanha. Em Portugal, o regime de Antônio Oliveira Salazar, “O Estado Novo português”, teve entre 1932 até 74 com a revolução dos cravos o seu período de governo. Já o caso espanhol é mais emblemático, o general Francisco Franco, que assumiu o poder pós Guerra Civil Espanhola (36-39), governou até 1975, ano de sua morte.
Deve-se, portanto, entender o contexto a qual vivia a Europa naquele momento. Anos antes, mais precisamente em 1917, Lênin, Joseph Stalin e León Trotsky, lideraram a Rússia a uma Revolução, que ficou conhecida como Revolução Russa, ou bolchevique. Posteriormente, o novo estado socialista europeu, em conjunto com outros países, principalmente do leste da Europa, vão formar a União das Republicas Socialistas Sovieticas (URSS), em 1922, URSS que se desintegra em 1991, no fim da Guerra Fria.
Então, como forma de combater a esquerda, os movimentos pró extrema direita começam a surgir, primeiramente, a ascensão na Itália, que em crise, o rei Vitor Emanuel III, convoca o líder do partido fascista, Benito Mussolini, para ser o primeiro ministro, visando um estado forte para combater a ameaça do socialismo. No ano seguinte, 1923, Hitler tenta tomar o poder por um golpe “O pustche da cerveijaria de Munique”, Hitler acaba sendo preso na Alemanha, passa menos de um ano preso, e lá treina seus discursos, e escreve o Mein Kampf (Minha luta), em 1933, com a ajuda da crise de 29, que demitiu