Resumo Teórico da 1ª Conferência de Carl Gustav Yung

Trabalho baseado na 1ª Conferência do Carl Gustav Jung
A Consciência e suas Funções

Considerando o aparelho psíquico estabelecido por Jung, a consciência poderá ser vista como um sistema periférico, sendo vista muitas vezes como uma função de um sistema perceptivo. Ao tratar da consciência, Jung irá defini-la como função ou atividade que mantém relação entre os conteúdos psíquicos e o ego, enquanto esses conteúdos psíquicos podem ser entendidos e percebidos pelo ego. Quando estes conteúdos não podem ser percebidos, ou entendidos pelo ego, Jung irá trata-los como inconscientes. Para Carl Gustav Jung as únicas coisas do mundo que podemos experimentar diretamente são os conteúdos da consciência. No entanto, para ele, o mundo da consciência pode ser visto e caracterizado por sua estreiteza, ou seja, pode apreender e fixar poucos dados simultaneamente. É como se a consciência fosse o olhar por uma fenda, que nos permite apenas ver um campo limitado momentaneamente, sendo que todo o resto é inconsciente. A sucessão dos momentos conscientes que nos permitem uma noção de continuidade destes momentos. Ao tratarmos da consciência, é necessário que nos lembremos de sua vinculação com o ego, já que os fatos que se tornam conscientes, são os que estabelecem relações com o ego. O ego para Jung é o centro da consciência, o complexo primeiramente formado por uma percepção geral do corpo e sua existência, sendo seguido pelos registros de nossa memória. O complexo do ego é o mais próximo e valorizado que conhecemos, é centro de nossas atenções e desejos. Para entendermos melhor a consciência, é necessário que entendamos as suas funções, que no caso, Jung, dividiu em duas partes: as funções ectopsíquicas, relacionada a ectopsique, e as funções endopsíquicas, relacionada a endopsique. A ectopsique é um sistema de relacionamento dos conteúdos da consciência com os dados do mundo exterior, do meio-ambiente. Este sistema regula, captura, orienta a minha relação com os