Resumo texto a simulação tecnológica e o jogo de subjetividade

A Simulação Tecnológica e o Jogo de Subjetividade
O texto discute o papel da simulação na cultura contemporânea a partir da popularização das novas tecnologias e do processo de convergência digital.
O que é simulação?
- Indistinção entre o real e o fictício e entre o verdadeiro e o falso, como uma forma de antecipação (prever o futuro).
- A simulação é uma estratégia de poder-saber (domínio sobre códigos do conhecimento).
- A simulação produz artificialmente o aspecto aleatório do futuro, através do “randômico” da máquina. Aleatório = randômico

- Simulações = estratégias cognitivas baseadas na produção do efeito do real.
- A simulação é um modo de operar para o qual convergem diversos campos tecnocientíficos, não só em virtude das indiscutíveis vantagens dessa modalidade de experiência em termos de custo e controle de riscos.
- A simulação passa a constituir um dos temas a partir do qual se pode problematizar o impacto das tecnologias informacionais na subjetividade contemporânea. As novas tecnologias tem o objetivo de tornar “as máquinas” “inteligentes”.
- O senso comum definia simulação como fingimento ou farsa.
- Simulação como algo positivo = com a popularização de dispositivos e técnicas de simulação é apresentada como ferramenta para aprendizagem, entretenimento e controle (atividade de risco).
Antes de simulações serem produzidas há a necessidade de codificar o problema a ser investigado, produzindo modelos. Só depois dos modelos serem produzidos e discutidos é possível produzir as simulações como a “resolução” do problema levantado. Essa relação MODELIZAÇÃO/ SIMULAÇÃO se assemelha a relação VIRTUALIZAÇÃO/ ATUALIZAÇÃO de Pierre Lévy. Virtualizar é problematizar o real, enquanto atualizar é a solução do problema em ato. O virtual é o que existe em potência e não em ato (ligado à tecnologia, digital)
Conhecimento e Farsa
Simulação boa x má
Boa -> apresentada como ferramenta de aprendizado, entretenimento, desenvolvimento científico, etc.
Má