resumo Texto edméia netto

863 palavras 4 páginas
Edméia Netto inicia seu texto contextualizando um Brasil em transformações, pós-abolição, que entre os anos de 1894 a 1930, viveu um período da história política conhecido como “República Oligárquica”, onde as decisões da nação eram controlados pelos grandes proprietários de terra, que na época eram costumeiramente chamados de “coronéis”. A industrialização acontecia de modo desorganizado, onde os locais de trabalho eram insalubres e com falta de segurança. Os trabalhadores tinham pouco amparo do governo. A miséria, o autoritarismo ,falta de planejamento do governo eram motivações de revoltas no campo e na cidade. E a resposta do governo era de forma violenta, tratando os manifestantes como marginais. Essa forma ideológica da “cultura da pobreza”, foi incorporado na sociedade brasileira pelos moldes europeus que consideravam a pobreza e as manifestações da “questão social” como um problema que se expressa em comportamentos, e a solução é a educação e a filantropia, onde surgem os abrigos para os “pobres”.A pobreza é atribuída a causas individuais e psicológicas, jamais a aspectos estruturais do sistema social, A “ questão social” é separada dos seus fundamentos econômicos (contradição capital/trabalho, baseados na relação de exploração do trabalho pelo capital, que encontra na indústria moderna seu auge). A ideológica expressão de “marginal” começa a adquirir uma conotação de “criminalidade”, ou seja, o pobre passa a ser uma ameaça à ordem, e tende a ser enfrentado com repressão/reclusão. As causa da “questão social” e da pobreza encontram-se no próprio indivíduo,ou como diz Octavio Ianni:”a vitima é culpada”. Quando a “questão social” é deslocada para o campo econômico da produção, da contradição entre capital e trabalho para o contexto político,ela começa a ser tratada como processo de “redistribuição”. Ou seja, a população terá acesso a bens e serviços sociais,através de políticas sociais.
Neste cenário surge o serviço social de caráter confessional,

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