RESUMO TCC ESCORAMENTO METÁLICO

– HISTÓRIA DO CIMBRAMENTO

No passado, os grandes vãos eram vencidos por arcos, herança que recebemos dos etruscos, antigos habitantes de Roma, tidos na época como exímios construtores em pedra. A teoria sobre a construção e o comportamento dos materiais passou a ser objeto de estudo somente a partir do século XVIII, quando as condições físicas de equilíbrio dos corpos ficaram estabelecidas, graças às experiências de Boistard e às metodologias de cálculo posteriormente adotadas desde Mery a Castigiano, já no século XIX (PFEIL, 1987). Daí em diante viu-se grande evolução tanto nas dimensões das peças estruturais como nas alturas dos ambientes, e se consolidou a opção pelas soluções aporticadas.

Mais tarde com o desenvolvimento das tecnologias de concreto e dos aços, e a evolução do cálculo estrutural passaram a prevalecer as vigas retas. A partir do aumento nas dimensões das peças estruturais e dos ambientes surge a necessidade de se conceber construções provisórias destinadas a suportar o peso de uma estrutura permanente durante sua execução e até que a mesma se torne auto-portante, estas construções provisórias de suporte são denominadas cimbramentos ou escoramentos.

Os cimbramentos, originalmente constituídos em madeira, incorporaram no início da segunda metade do século XX, o aço de modo a ter rigidez suficiente para resistir aos crescentes esforços solicitantes associados a deformações moderadas. Atualmente tem sido desenvolvidos cimbres em liga de alumínio, cuja vantagem reside na durabilidade e no peso reduzido, embora com a desvantagem do custo inicial muito elevado.

– TIPOS DE ESCORAMENTO

Atualmente, os principais tipos de escoramentos metálicos utilizados no mercado são:

Escoramento tubular convencional: Constituído de tubos padronizados, geralmente de diâmetro nominal 1 , tendo suas ligações por atrito (braçadeiras e luvas de emenda). Sua denominação é conseqüência de seu emprego generalizado.

Escoramentos em quadros tubulares