Resumo sobre o casaco de marx

802 palavras 4 páginas
o casaco de marx [rinara]
O livro nos coloca dentro do lar dos Marx nos anos 1850 quando do exílio em Londres. Como relembra, seu biógrafo David lellan, a partir de um relatório de um espião prussiano, Marx vivia no outono de 1852 em um dos piores quarteirões de Londres. Submetidos às mais agudas carências, os Marx vão nestes anos se valer recorrentemente da penhora dos objetos familiares e de uso pessoal, uma prática generalizada de sobrevivência na classe operária inglesa da época.
Em certas conjunturas mais difíceis, a prática do penhor nos bairros operários tinha um ciclo semanal: usa-se a roupa no domingo e se penhorava-a na segunda-feira para retomá-la no fim de semana seguinte. Nos casamentos operários, o anel era valorizado pois este era um item provavelmente penhorável e era comum as lojas de penhores serem cenários de despedidas dramáticas de objetos assim tão íntimos e estimados.
Como nos conta o autor: “Em 1850, Jenny Marx penhorou objetos de prata em Francfurt e vendeu móveis em Colônia.
Em 1852, Marx penhorou seu casaco de inverno para comprar papel para poder continuar a escrever. Em 1853, “tantos de nossos objetos absolutamente essenciais tinham feito o seu trajeto para a loja de penhores e a família tinha ficado tão pobre que, nos últimos dez dias, não se encontra um centavo em casa.” Em 1856, para financiar a mudança para a nova casa, eles precisaram não apenas de toda a ajuda de Engels, mas também penhorar algumas posses domésticas. Em 1858, em outro período de dramática crise financeira, Jenny Marx penhorou seu xale e, no final do ano, ela está afligida com cartas de cobrança de seus credores e foi forçada a “fazer excursões às lojas de penhores da cidade”. Em abril de 1862, eles deviam vinte libras do aluguel e tiveram que penhorar as roupas das filhas e de Helene Demuth, bem como as suas próprias roupas. Eles as recuperaram mais tarde, na primavera, mas tiveram que penhorá-las, de novo, em junho. Em janeiro do ano seguinte, além de lhes

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