Resumo sobre a questão da nacionalidade, cidadania e direitos civis no Brasil Império.

817 palavras 4 páginas
É apenas com o processo de consolidação do Estado Nacional que se começa a pensar em uma história brasileira de forma sistematizada. Com isso, em 1838, criou-se o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, IHGB, com intuito de formar um perfil para a “Nação brasileira” que garantisse uma identidade própria, que capacitaria a sua atuação externa e internamente. Entretanto, a historiografia construída na IHGB reforça uma homogeneização da visão das elites da época. Embora Manoel L. Salgado Guimarães dê um enfoque central a seu trabalho a precisão de como essa historiografia, do IHGB, definiria a Nação brasileira e, com isso, definisse também o “outro”. Logo, ao definirem a Nação brasileira enquanto representante da idéia de civilização no Novo Mundo, esta historiografia estará definindo aqueles que serão excluídos deste projeto. Em 1851, houve um “alargamento” do IHGB sobre uma perspectiva que agregasse a escrita da história o embasamento cientifico de outros estudos como a etnografia, arqueologia e às línguas dos indígenas e escravos. Essas contribuições ajudaram os estudos dos historiadores, daquela época, referente à cultura do “outro”. O que, segundo Guimarães, fazia com que os mesmo recuperassem “a cadeia civilizadora”, no qual se destaca o papel do “homem branco” como difusor da civilização. Essa busca pelo que se daria unidade a uma história, mestra da vida, em meio a uma nação com tanto material heterogêneo e povo mestiço, fazia com que, de acordo com Ivana Lima, a construção de uma história do Brasil tocasse na questão da língua. Questão essa da língua nacional que derivada do resultado da colonização, um processo do qual essa língua se tornou “comum”. Isso é visível quando Varnhagem, ao escrever a História Geral do Brasil para IHGB, fez uso da filologia no seu estudo da origem lingüística indígena, defendendo o conceito das três raças de von Martius. Ainda com Lima, outra vertente dessa busca é a religião, presente desde o descobrimento até a união

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