Resumo sobre Boots

Jornalismo-robô: softwares que escrevem notícias dividem indústria e profissionais de mídia

Como o avanço tecnológico e o uso mais e mais frequente de softwares que agilizam operações antes exclusivas aos homens, o jornalismo deparou-se com o problema que o trabalho de seus profissionais seriam substituídos por boots, softwares programados para escreverem artigos de forma ágil e precisa, iniciando assim o “Robot Journalism”.
O assunto começou a criar certa polêmica no início dos anos 90 e teve impulso após o aparecimento de um dos primeiros sistemas para a produção de textos breves sem intermediação humana, chamado Quill, criado por especialistas em inteligência artificial da Northwestern University de Illinois e da adoção do Wordsmith por uma das maiores agências de noticías do mundo, a Associated Press.
Apesar dos avisos pessimistas daqueles que consideram a entrada de robôs no meio jornalístico como algo que extiguiria os profissionais humanos, por assim dizer, o Robot Journalisme é visto com bons olhos pelo sistema capitalista, já que em uma escala menor de tempo pode-se produzir muito mais, a custo reduzido, do que utilizando-se do trabalho de Jornalistas. Com a crescente quantidade de internautas e dados que estes geram, um software pode analisar estes incontáveis dados e transforma-los em notícias, direcionando assim a informação que se encaixa na categoria que interessa ao internauta que gerou os dados bases, aproveitando assim o largo espaço criado pelo aumento da Internet e a supervalorização do tempo imposta atualmente.
Dentro da classe midiática, alguns profissionais comemoram a utilização dos boots por servirem de axiliares na produção de matérias mais objetivas, deixando tempo livre para o profissional dedicar-se a elaboração de matérias mais complexas e que demandam mais tempo e investigação, esse foi o caminho que levou à notoriedade, no cenário em questão, dos veículos de comunicação como os blogs escritos por personalidades, bem como