Resumo primeiro capitulo a proteçao proxima

A observação da realidade da sociedade contorna praticas na estrutura do sistema capitalista no qual forma classes de populações desprovidas e a necessidade atende-las. A assistência social assumiu maneiras diferentes para tratar cada formação social. A formação feita no ocidente cristão sempre fez parte da história da assistência pois os problemas atuais só fazem sentido quando relacionados com o sistema feudal da Idade Média.
O sistema feudal para obter a estabilidade se apoia nas relações rurais e na sujeição senhorial; Os habitantes vinham de mesma linhagem familiar e se uniam diante das exigências econômicas e militares do poder senhorial. Já se existia problemas no processo de integração primaria pois o conjunto de proximidade do indivíduo depende de sua inscrição territorial, entretanto era possível cuidar para que os mais carentes da sociedade se beneficiasse de alguma assistência, na medida em que seu abandono total abalaria a coesão do grupo. Assim esse sistema mobilizava seus próprios recursos para obter o equilíbrio. Com da crise de subsistência e devastações de guerra, a independência ameaça-lhes a existência pois os priva de proteção senhorial, assim os homens livres pedem voluntariamente para de tornar homem de algum senhor. Deste modo a pobreza pode ser em alta escala sem criar uma questão social; “O número de rústicos não representava nenhum peso considerável para o ritmo quotidiano da vida social”.
O cristianismo medieval esteve presente na origem da formação da assistência, pois nos dogmas cristãos a virtude verdadeira está na caridade. Entretanto a não aceitação da pobreza era vista como um ato herético de contestação a criação e da sua economia de salvação e a busca por bens materiais e terrestres devia ser desprezada para alcançar a riqueza de espirito; assim a igreja conformava o pobre de sua situação socioeconômica. – “Assim, se existe santificação da pobreza, é com a condição de dobrar a oferta pelo infortúnio da situação prosaica do