Resumo por capítulo o mal estar na civilização

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O trabalho compõe a nossa vida e deste modo queremos neste espaço fazer uma reflexão sobre o sofrimento e o prazer nas relações de trabalho, nos alicerçando na Teoria Psicanalítica de Freud e na Psicodinâmica do Trabalho por Dejours. Ao buscarmos Freud nos enveredamos para uma re-leitura de sua obra: “O Mal Estar na Civilização, (1929)”, o que aqui nos traduz que Freud propôs-nos por meio de seus escritos, que a angustia é derivada da relação do homem com o mundo frente aos seus instintos. Sendo que desta forma o autor apresenta como haste de sustentação “a repressão que é imposta pela sociedade”. Freud, nesta obra considera que os indivíduos estão expostos, a todo o momento, a uma espécie de controle, no meio em que vivem, o que acaba promovendo, diante das regras existentes, a inibição do desenvolvimento do ser humano. O autor afirma que tanto a civilização da qual faz parte, quanto o desenvolvimento dos indivíduos são possíveis a partir do controle das pressões impostas ao homem. A vida das pessoas é regida por dois princípios que se chocam, os instintos de vida e o instinto de morte. Observamos nos referenciais Freudianos, que o instinto de vida leva o indivíduo integrar e interagir na civilização, no seu meio, o que permite a aproximação dos indivíduos, é um trabalho comunitário. Já o instinto de morte age de forma oposta, isto é contra a civilização. Podemos dizer que o individuo com instinto de morte, encontra-se alienado ao meio em que pertence, há imposições repressivas, impossibilitando a presença de um ambiente facilitador, um ambiente para a liberdade, o ser humano não encontra possibilidades de ser feliz. Vemos, então que estabelece um conflito entre o principio do prazer e o principio da realidade, onde o amor induz ao individuo a não se privar do objeto de desejo, enquanto a dor, é uma sensação desagradável e causada pela não concretização

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