Resumo Operação condor

OPERAÇÃO CONDOR Em 1960, um general norte-americano convidou seus colegas latino-americanos para uma reunião onde se discutiriam problemas comuns. É a partir dessas reuniões, que se situa o coração do que se tornaria um dia à operação Condor, que foi uma ação conjunta de repressão a os opositores das ditaduras instaladas nos seis países da America do Sul: Brasil, a Argentina, o Chile, a Bolívia, o Paraguai e Uruguai. Essa aliança teve o apoio do governo dos EUA, apesar de os EUA não assumirem oficialmente, ter patrocinado ou motivado as ações da aliança militar do Cone Sul dessa época.
A função principal era neutralizar e reprimir os grupos que se opunham aos regimes militares, os grupos de esquerda como o Tupamaros no Uruguai, Montoneros na Argentina, MIR no Chile, ALN no Brasil, etc. A operação durou até o período de redemocratização da região, na década seguinte. Segundo pesquisadores, a “Operação Condor” era subdividida em três fases:
Primeira fase: troca de informações entre países a respeito de pessoas e grupos subversivos;
Segunda fase: ações contra alvos suspeitos nos seis países aliados, referente às perseguições, prisões e mortes;
Terceira fase: ampliação das ações em países estrangeiros.
Durante as ações da “Operação Condor” segundo a terceira fase, estima-se que mais de 30.000 pessoas foram mortas, e o número de desaparecidos é inestimável.
O episódio com maior reconhecimento internacional, envolvendo a Operação Condor, aconteceu em novembro de 1978, numa colaboração entre as ditaduras do Uruguai e Brasil, mais tarde conhecidos como “O sequestro dos uruguaios”. Onde altos oficiais do exercito uruguaios sequestraram um casal de militantes da oposição política uruguaia junto com seus dois filhos.