Resumo - Nunca lhe prometi um jardim de rosas

1ªParte:
O carro percorria uma bela região de campos e fazendas, em pleno outono, atravessando curiosos e antigos vilarejos, cujas árvores de troncos retorcidos davam, com suas tonalidades vivas, um colorido pitoresco ás ruas.
O Pai (Jacob), a mãe (Esther) e a filha (Déborah, 16 anos) estão numa viajem, estão levando a filha para um hospital psiquiátrico. O pai era um tolo consumado quando se casou, a mãe era mais analítica, antecipava as coisas, planejava o que dizer e como agir, o marido se deixava guiar não só pelo comodismo, mas geralmente porque era ela quem tinha razão.
Jacob se questiona do motivo para mandar Déborah para um hospital psiquiátrico, a mãe acredita que se não confiarem nos médicos, em quem iriam acreditar?
No caminho, enquanto Déborah dormia, freqüentava o mundo de Yr, lá possuía uma zona neutra chamada o Quarto nível, onde o futuro deixava de preocupa – lá, não se conhecia preocupações nesse mundo novo.
Chegando ao hospital, uma enfermeira chegou para conduzir a menina para o interior do hospital, ela parecia uma vítima em estado de choque, quando a levaram sentiu a dor em que seus pais se envolviam, acabaram de deixar a filha mais velha naquele lugar sombrio, cheio de trancas e grades. Levaram Déborah para um quartinho modesto, onde ficou até que se desocupassem os chuveiros, executou obedientemente todas as instruções, procurando manter o braço esquerdo ligeiramente voltado para dentro, de modo a esconder as duas cicatrizes em seu pulso. Já acomodada à nova rotina, voltou para o quarto, onde teve que responder a algumas perguntas sobre sua vida.
No vácuo do Mundo Intermediário onde se achava, entre Yr e o agora, o Coletor começava a dar sinais de vida. Em breve, eles a estariam maldizendo e insultando, tomando-a igualmente distante de seus dois mundos. Lutava contra essa iminência como uma criança que, esperando a punição, a antecipa ferindo-se.
Naquele dia e no seguinte, Déborah vagueou pelas planícies de Yr,