Resumo Missiologia 1 Thain

Em sua obra, Missão Transformadora, o autor David J. Bosch aborda as mudanças de paradigmas da missão. Na introdução do seu livro, ele explana a crise missionária contemporânea que temos vivido, alertando que há duas vias nessa crise, o perigo e a oportunidade.
No primeiro parágrafo da introdução, Bosch aborda o termo “missão”. Ele diz que até a década de 50, este termo tinha um conjunto de sentidos que faziam referencia à determinadas atividades e concepções, como, por exemplo, o envio de missionários a determinado local; as atividades que esses missionários realizavam; o local que eles estavam; a agencia que os enviava; o campo missionário que se encontravam; à determinada congregação, entre outras concepções. Em resumo, para Bosch, o termo missão, significa basicamente a propagação da fé, expansão do Reino, conversão de pagão e plantio de novas igrejas. Porém, ele ainda aborda que essa concepção de missão, usada hoje, ainda é muito recente, pois, até o século 16 ela se referia com exclusividade à doutrina da Trindade e a obre de Deus, através de Jesus no mundo. Houve essa mudança, ou expansão de seu significado a partir dos jesuítas, que foram os primeiros a empregar o termo missão como propagação da fé cristã (inclusive entre os protestantes).
Partindo da concepção do significado de missão hoje, Bosch traz em seguida a crise que a missão cristã tem vivido, propondo que a reflexão sobre o tema é tarefa permanente da teologia, uma vez que missão é uma das expressões fundamentais da fé cristã. Com isso, o autor defende que a crise presente na igreja é parte saudável de sua existência, pois traz com ela a oportunidade de se redirecionar na direção correta, traz a oportunidade de quebrar e mudar paradigmas.
Em um novo tópico deste mesmo capítulo, Bosch aborda então o que ele chama de “a crise mais ampla”. Essa crise a que ele se refere afeta não só a missão e a igreja, mas todo o mundo, e se manifesta através de vários fatores, de acordo com as mudanças que o