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Resumo do livro O que é cidade de Raquel Rolnik

A Obra busca uma definição comum a todas as cidades, mostrando que as cidades atraem fluxos migratórios, e acumulam altas densidades populacionais.
Compara as cidades antigas, muradas, fechadas e as atuais, abertas, fluidas. Não se está mais diante da cidade e sim dentro dela, pois os limites não são mais os mesmos.
A “cidade como um imã” é um comparativo entre a relação do imã com o ferro e do individuo com a cidade, com o meio urbano, pela capacidade da cidade de atrair cada vez mais novos cidadãos.
Há também a influência da religiosidade na formação das primeiras cidades, com a visão do templo centralizado, que consistia basicamente na reunião dos grupos religiosos no culto aos deuses, mas que tinha papel essencial na geografia da cidade.
Em “a cidade como escrita”, ela explica a dimensão cultural do fenômeno de fragmentação das cidades, onde cada habitante que por ela passa deixa sua marca, influenciando na cultura e no modo de viver do local. Interpretando assim a cidade com um “livro”.
Para demonstrar seus argumentos, cita vários tipos de movimento e organizações sócias existentes em cidades, descrevendo processos gerais que resultam nas características de cada modelo sócio econômico, ligando suas estruturas convencionais, as estruturas físicas de cada cidade, como por exemplo, o fato de as cidades medievais não terem nenhum tipo de organização habitacional padrão, não era necessário se deslocar de casa para o trabalho, pois tudo era feito no local onde se morava.
Em “a cidade como comércio”, ressalta que a cidade surge do excedente do campo, o que permitiu as primeiras atividades comerciais, dando-se então a oportunidade de especialização funcional entre campo e cidade.
Com a centralização do poder no espaço urbano, deu-se a diferenciação social sendo que, com o poder centralizado nas mãos de uma pessoa ou grupo privilegiado, as classes mais arrendadas dominam as que possuem menos recursos ,