RESUMO LEO HUBERMANM

730 palavras 3 páginas
A sociedade feudal consistia dessas três classes – sacerdotes, guerreiros e trabalhadores, sendo que o homem que trabalhava produzia para ambas as outras classes, eclesiática e militar. O trabalho era na terra, cultivando o grão ou guardando o rebanho para utilizat a lã. Um feudo consistia apenas de uma aldeia e as várias centenas de acres de terra arável que a circundavam, e nas quais o povo da aldeia trabalhava. E cada propriedade feudal tinha um senhor. Pastos, prados, bosques e ermos eram usados em comum, mas a terra arável se dividia em duas partes. Uma pertencia ao senhor e era chamada de seus ‘domínios’; a outra ficava em poder dos arrendatários que trabalhavam a terra.
O grande progresso, na época, foi a substituição do sistema de dois por três campos. No primeiro, a terra arável era dividida em duas partes, uma pertencente ao senhor e cultivada apenas para ele, enquanto a outra era dividida entre muitos arrendatários. O camponês vivia numa choça do tipo mais miserável. Conseguia arrancar do solo apenas o suficiente paa uma vida miserável. Em época de colheita tinha primeiro que segar o graão nas terras do senhor. A terra do senhor tinha que ser arada primeiro, semeada primeiro e ceifada primeiro. Eram quase ilimitadas as imposicões do senhor feudal ao camponês. Ele não era escravo. Na verdade chamava-se “servo”.
O servo não podia ser vendido fora de sua terra. Seu senhor poderia transferir a posse do feudo a outra pessoa, mas isso significava apenas que o servo teria outro senhor. Por pior que fosse o seu tratamento, o servo possuía família, lar, e a utilização de alguma terra. Havia vários graus de servidão. Os "servos dos domínios" viviam permanentemente ligados à casa do senhor trabalhavam em seus campos durante todo o tempo, não apenas por dois ou três dias na semana. Os camponeses muito pobres, chamados "fronteiriços", que mantinham pequenos arrendamentos de um hectare, mais ou menos, à orla da aldeia, e os “aldeãs”, que nem mesmo possuíam um

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