Resumo legislação em jornalismo
A palavra cidadania é derivada do latim civitas (cidadão). Aquele que participava ou somente se encontrava na vida em conjunto, da vida política, situava-se em um ambiente de direitos e deveres que muitas vezes não eram respeitados.
Ao longo dos tempos, a noção de cidadania se transformou, pois as instituições e o homem se transformaram. Os direitos eram restritos a algumas classes. Fato que ainda observamos hoje.
Esse preâmbulo para entrarmos em um estudo pormenorizado sobre a ética no jornalismo é crucial. O conceito de cidadania não é estanque; varia no tempo e no espaço e hoje em dia a atividade do jornalista tem uma relação direta com a afirmação da cidadania.
Ser cidadão é ter direitos e conhecê-los; ter deveres e exercê-los. Essa qualidade ou estado do cidadão possui um elo fortíssimo com o regime democrático de direito. Em uma democracia, a cidadania é arma fundamental. No entanto, ainda observamos uma série de desrespeitos e mais uma vez é necessário lembrar que o jornalismo deve lutar contra essas forças contrárias aos direitos do cidadão.
A ética do jornalista e a ética do marceneiro.
Cláudio Abramo argumenta que “não existe ética específica do jornalista: sua ética é a mesma do cidadão”. Aqui temos a primeira observação sobre a ética no exercício da atividade jornalística. Continua Abramo perguntando onde entra a ética do jornalista, indagando sobre o que não pode um jornalista fazer.
O cidadão não pode trair a palavra dada, não pode abusar da confiança do outro, não pode mentir. No jornalismo, o limite entre o profissional como cidadão e como trabalhador é o mesmo que existe em qualquer outra profissão. É preciso ter opinião para poder fazer opções e olhar o mundo da maneira que escolhemos.
É nessa liberdade e na opção de nossas escolhas como cidadão que fazemos jornalismo. É na forma como nos ligamos com as questões do mundo que exercemos a profissão. E essa forma é igual para