Resumo Klemens Laschefski (FAPEMIG/PUC-Minas)

Segregação espacial e desigualdade social – fatores determinantes da insustentabilidade do ambiente urbano
Klemens Laschefski (FAPEMIG/PUC-Minas)

RESUMO
O objetivo do trabalho apresentado no artigo tem como principal hipótese as estruturas espaciais que são relevantes para a sustentabilidade. Usando como base a dinâmica populacional e as funções sociais exercidas como trabalho, educação e compras que determinam as ações dos indivíduos. A pesquisa realizada em Belo Horizonte – MG um dos principais centros urbano-industriais no Brasil aponta as contradições sociais e à sustentabilidade de grupos sociais diferentes. A questão urbana torna-se um dos maiores desafios na busca da tão falada sustentabilidade, desta forma muitos projetos enquadrados no conceito de desenvolvimento sustentável concentram-se nos assuntos como o tratamento de lixo, problemas de esgoto, poluição do ar e da água, entre outros. Porém falta um maior entendimento em relação as causas estruturais de uma sociedade industrializada, onde o modo de vida e sua organização espacial resulta em efeitos não-sustentáveis. O ponto de partida do trabalho é que o modo de ocupação de um determinado espaço reflete a organização social das sociedades e assim é um fator determinante ao estruturar um estilo de vida. O desenvolvimento desta forma mudou a interação entre sociedade e ecossistemas em diversos níveis diferentes. Pode-se a partir dessa linha de raciocínio afirmar que o processo de “desenvolvimento” é acompanhado por uma perda de sustentabilidade, principalmente referente a relação à dinâmica da ocupação do espaço. Referente a pesquisa para medir a sustentabilidade geográfica nos bairros diferenciados de Belo Horizonte foram aplicados questionários que abrangem aspectos espaciais como áreas e distâncias em relação aos locais das funções sociais e aspectos ambientais a partir de perguntas para medir o nível de conscientização e comportamento. Através da pesquisa notou-se que nos bairros urbanos com