Resumo Immanuel Kant
Kant era um religioso muito convicto, acreditava que a moral humana deveria ser baseada em três pressupostos: a alma é imortal, existe um Deus e o homem possui livre arbítrio.
Apesar de pensar que jamais seria possível chegar a uma certeza sobre estas afirmações, Kant reconhecia a importância de refletir sobre essas questões. Para ele, essas grandes questões não podem ser compreendidas completamente por se encontrarem fora dos limites da razão humana.
Ao mesmo tempo que Kant era um especialista em filosofia, conhecendo detalhadamente os pensamentos de outros autores, ele também desenvolveu sua própria filosofia, querendo encontrar suas próprias respostas para questões filosóficas.
Diferentemente de Platão e Aristóteles, ele não se prendia somente a um lado na “disputa” entre a razão e os sentidos. Kant acreditava que ambos eram essenciais para o conhecimento. Todo o conhecimento adquirido provém dos sentidos, mas cada um tem uma interpretação diferente de seus próprios sentidos, pois as percepções dependem do tempo e do espaço que ocorrem os fenômenos. É impossível que alguém crie um conceito universal, apenas pode caracterizar a sua visão individual. De forma complementar, a Lei da Causalidade faz com que os indivíduos investiguem as causas dos acontecimentos.
Marcos na Vida de Kant
1724 - Nascimento em 22 de abril;
1746 - Falece o pai de Kant, o que fez com que ele tivesse que trabalhar como professor particular para garantir seu sustento;
1755 - Kant obtém o título de Mestre e começa a dar aulas na Universidade Alberto sendo remunerado pelos próprios alunos.
1770 - Torna-se professor de Lógica e Metafísica na universidade.
1781 - Publicação da “Crítica da Razão Pura”, uma de suas principais obras, que define o idealismo alemão. Kant define dois tipos de conhecimento:
Conhecimento empírico: é criado a partir da experiência.
Conhecimento puro: vem antes da experiência, não depende dos sentidos.
1788 - Publicação da “Crítica da Razão