Resumo Hipertensão Arterial Sistêmica

Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial e associada a alterações funcionais ou estruturais dos órgãos alvos (coração, encéfalos, rins e vasos sanguíneos).
A HAS corresponde a alterações metabólicas (aumento dos riscos de eventos cardiovasculares fatais ou não fatais) e é considerado um dos maiores problemas de saúde pública, tendo alta prevalência e baixas taxas de controle. Em 2001, de 7,6 milhões de mortes causados por HAS, 54% foi devido a AVC e 46% por isquemia do coração. A detecção, o tratamento e o controle da hipertensão arterial são fundamentais para redução de eventos cardiovasculares e os fatores de risco são: a idade (60% dos casos em pessoas acima de 65 anos), gênero (até os 50 anos, ocorre mais em homens e após os 50 anos, a incidência é maior em mulheres), etnia (duas vezes mais prevalente em negros), obesidade (tem maior prevalência em idades jovens - obesos), ingestão de sal e álcool (uso excessivo), sedentarismo, fatores econômicos e genéticos.
A prevenção primária ocorre com a mudança no estilo de vida, passando a adquirir hábitos saudáveis, como alimentação saudável, o consumo controlado de sódio e álcool, a ingestão de potássio e o combate ao sedentarismo e tabagismo.
Um fator preocupante à saúde pública é a grande incidência de abandono do tratamento pelos pacientes e uma curiosidade sobre o assunto é quanto à hipertensão do avental branco, que é a elevação da pressão arterial ante a simples presença do profissional de saúde na hora da medida da pressão arterial.
A investigação clínico-laboratorial é importante para confirmar a elevação da PA, avaliar a presença de lesões em órgão-alvos, identificar fatores de risco, diagnosticar doenças associadas a HAS e diagnosticar causas. Os exames feitos são: de urina, potássio, creatina, glicemia de jejum, hematócrito, colesterol total, HDL, triglicérides e ECG (eletrocardiograma).
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