Resumo geometria descritiva
DESCRITIVA
Gildo A. Montenegro
A Geometria Descritiva, também chamada de geometria Mongeana, é um ramo da geometria que representa os objetos de três dimensões em um plano bidimensional. O seu ensino tem o intuito de desenvolver a habilidade espacial dos alunos, e não é algo que se aprende abruptamente. A prática é essencial para um bom desempenho da mesma. São necessárias algumas aptidões para o domínio da Geometria Descritiva, como o entendimento do sistema diédrico, que é um método de representação geométrica dos elementos de espaço dimensional sobre um plano, ou seja, é a redução do espaço tridimensional ao plano bidimensional, utilizando uma projeção ortogonal em dois planos que se cruzam perpendicularmente.
A geometria Mongeana tem como objetivo representar sobre o plano as figuras do espaço. Gaspard Monge, seu criador, a definiu como sendo a parte da Matemática em que, se utilizando dois Planos de projeção perpendiculares entre si (horizontal e vertical), tem por fim representar sobre uma superfície as figuras do espaço, de modo que se possam resolver os problemas em que se consideram as três dimensões.
A geometria Descritiva utiliza técnicas como a projeção cônica, onde os pontos do objeto são projetados em um plano através de retas que não são paralelas, mas que passam por um único ponto - o observador - que dá origem a uma adequação com a visão humana, tal como a diminuição de tamanho aparente com a distância, e a existência de pontos de fuga para onde convergem as retas de mesma direção. Outro método utilizado é o rebatimento, que consiste em deitar (rebater) o plano frontal sobre o horizontal, formando um plano unico que corresponde à folha do desenho. Quando os objetos são projetados perpendicularmente, as imagens recebem o nome genérico de Vistas