resumo FQ.A

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Movimento segundo Aristóteles, Galileu e Newton A mecânica de Aristóteles assentava principalmente na intuição e no "bom senso".

A experiência quotidiana sugeria-lhe que, para conservar um corpo em movimento, é necessário mantê-lo sob a ação de uma força. De acordo com Aristóteles, a força que impelia um corpo para uma dada posição estava relacionado com a sua composição.
Para Aristóteles, no ar, os corpos com maior peso cairiam mais rapidamente. A velocidade de queda, aparentemente constante, seria proporcional ao peso.
Sabe-se hoje que, devido à resistência do ar, a velocidade de queda de um corpo no ar aumenta até atingir um valor constante - velocidade terminal — e que esta velocidade é tanto maior, quanto maior for o peso do corpo, não sendo diretamente proporcional ao peso.

Contrariedade de Galileu
Galileu viria a questionar as ideias de Aristóteles, na questão da queda dos graves e na questão da inércia, tendo as suas conceções sido incorporadas nas ciências físicas que então nasceram.
De facto, no ar, os graves não caem todos à mesma velocidade e na Grécia antiga não havia máquinas pneumáticas que permitissem trabalhar sem considerar a resistência do ar.
Repare-se, no entanto, que Aristóteles acha natural que os corpos mais pesados caiam mais rapidamente do que os mais leves, não só no ar como também no vazio, embora encontre um dilema que é explicar o porquê da diferença de velocidades no vazio, não havendo resistência do ar.

Suponhamos que alguém empurra um carrinho numa estrada plana. Se parar de empurrar, o carrinho percorrerá ainda uma certa distância antes de cessar seu movimento. Pode aumentar-se a distância, se a estrada for muito lisa e as rodas do carrinho estiverem bem lubrificadas.
Por outras palavras, à medida que se diminuir o atrito entre o eixo do carrinho e as suas rodas, e entre estas e a estrada, a velocidade diminuirá.

Conclusões de Galileu:
Supôs então que, se o atrito entre o carrinho e a estrada

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