Resumo Filme

Introdução á reabilitação no portador de lesão medular
A preocupação com a reabilitação dos pacientes portadores de lesão na medula espinal é muito recente na historia do desenvolvimento da medicina. Apenas nas ultimas cinco décadas a reabilitação médica se desenvolveu, trazendo como consequência melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes acometidos.
Foi a partir da segunda guerra mundial, na Inglaterra, que o Dr. Donald Munro e Sir Ludwig Gutman iniciaram um trabalho de assistência e pesquisa na área de reabilitação do portador de lesão medular. Estes trabalhos pioneiros trouxeram como contribuição a melhor compreensão dos mecanismos fisiopatológicos da lesão, a sistematização da abordagem terapêutica na fase aguda e na fase tardia da doença e o tratamento adequado das complicações urinarias, deformidades osteoarticulares e úlceras de pressão.
Define-se reabilitação como um processo que busca o desenvolvimento das capacidades remanescentes, permitindo que o individuo alcance sua independência nas atividades físicas, profissionais e sociais, de acordo com seu nível de lesão.
A reabilitação destes pacientes se inicia na fase aguda, logo após a ocorrência do trauma, principalmente através dos cuidados preventivos da formação de ulceras de pressão , deformidades dos segmentos paralisados, esvaziamentos intestinal e vesical realizados de maneira adequada e cuidados com os distúrbios vasomotores.

Nível de lesão e prognóstico funcional
O prognóstico funcional depende do tipo e nível da lesão medular. Os níveis funcionais, descritos a seguir, são para lesões completas, sendo dados pelo ultimo segmento preservado.
Nível C4 – os músculos preservados são: diafragma, extensores e flexores cervicais. É o limite de sobrevivência sem o uso da assistência respiratória.
Objetivos funcionais: Dependência total nas atividades de vida diária; necessidade de dispositivos mecânicos e pneumáticos para ortostatismo; dispositivos elétricos e