Resumo escrever transbordar II

CURSO: ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA: PORTUGUÊS INSTRUMENTAL
ALUNO: PAMELLA FERNANDES

Eu sou aquilo que escrevo
(Resumo)

Neste terceiro capitulo de seu livro A arte da Palavra, Gabriel Perissé traz a importância do autoconhecimento que o escritor deve obter. “Se eu sou aquilo que escrevo, preciso saber quem é este eu que escreve, este eu escondido e mais presente do eu mesmo percebo...” p.49)
O autor também diz que o escritor é aquilo que escreve, aquilo que vê, pensa, imagina, faz e lê enquanto não está escrevendo, tudo que há dentro dele, assim transparecendo toda a sua personalidade.
Segundo o autor, pode-se afirmar que o desejo de independência, vontade de liberdade, originalidade, nasce desde cedo. “Amadurecemos quando começamos a tomar consciência de nossos erros, de nossos preconceitos, de nossas limitações, e também de nossas reais possibilidades, de nossas maravilhosas chances de crescer.” (p.52)
Perissé evidencia que ao escrever, ao ler, ao falar, ao ouvir, o escritor está sendo edificado e identificado pelas palavras que escreve, lê, fala, ouve. “Por isso eu sou aquilo que escrevo, sendo mais do que eu sou, - sendo aquilo que as palavras querem que eu seja”. (p.59) Perissé afirma que através da palavra ele encontrará dois mundos o interior e o mundo da linguagem coletiva e deles saia para realizar-me enquanto representante do gênero humano.
Para escrever é necessário criar um rito, o autor cita como exemplo o rito de escrever um diário, ao escrever o diário adquire-se um ritmo ou rito, com isso passa a desenvolver um estilo pessoal, valorizando-se as palavras que são usadas diariamente.
Em conclusão, o autor diz que para escrever bem, é preciso ver as possibilidades, observar, aproveitar tudo, deixar-se impressionar pela realidade. É necessário ser seres de linguagem, observadores da realidade mediante as palavras certas.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA:
PERISSÉ, Gabriel. A arte da palavra: como criar um estilo pessoal na comunicação escrita, Barueri,