Resumo dos capítulos: 1º e 4º do livro: BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e Filosofia da Linguagem. 12. ed. Trad. Michel Lahud e Yara F. Vieira. São Paulo: Hucitec, 2006.

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Resumo dos capítulos: 1º e 4º do livro:

BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e Filosofia da Linguagem. 12. ed. Trad. Michel Lahud e Yara F. Vieira. São Paulo: Hucitec, 2006. Bakhtin (2006), no capítulo "O estudo das ideologias e filosofia da linguagem", menciona que os estudos em torno da filosofia da linguagem tem tido uma relação próxima e produtiva à teoria marxista ideológica. Para ele, tudo que é ideológico possui um significado e remete a algo situado fora de si mesmo e tudo que é ideológico é um signo. Portanto, os signos não existem fora da ideologia. Já um corpo físico vale por si próprio, nesse caso, não se trata de ideologia;
O autor afirma que os instrumentos de produção e os produtos de consumo também podem estar relacionados a signos ideológicos, mesmo que haja uma linha de demarcação entre eles. Um signo não existe apenas como parte da realidade, ele, ao mesmo tempo, reflete e retrata outra, podendo distorcer essa ou lhe ser fiel, ou até apreender um ponto de vista específico. Portanto, onde há o signo também se encontra o ideológico e “é o seu caráter semiótico que coloca todos os fenômenos ideológicos sob a mesma definição geral” (BAKHTIN, 2006, p. 31, grifos do autor).
Bakhtin (2006) menciona que o signo e todos os seus efeitos (todas as ações, reações e novos signos que ele gera no meio social) aparecem na experiência exterior, possuindo alguma materialidade. Para o autor, este é um ponto essencial, que deve ser considerado, mas que nem sempre é colocado em pauta nos estudos ideológicos.
Neste ponto, o autor faz uma crítica à filosofia idealista e à visão psicologista da cultura que afirmam que a ideologia é um fato de consciência e que o aspecto exterior do signo é apenas um revestimento do efeito interior. Bakhtin (2006) menciona que o idealismo e o psicologismo esquecem que a compreensão humana não pode manifestar-se senão através de um material semiótico, “que a própria consciência só pode surgir e se afirmar como realidade mediante a

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