Resumo do "vou chamar a polícia"

Vou chamar a polícia

O carrasco do amor: Introdução

Trezentas ou quatrocentas pessoas se encontram e começam a se perguntar: “O que você quer?”, pergunta essa que evocou sentimentos fortíssimos e emoções em pessoas que não são carentes e nem desesperadas mas até bem-sucedidas e bem-vestidas. Essas pessoas têm dor que são acessadas facilmente. Um simples exercício de grupo os lembraram de muitas coisas, dos desejos mais profundos que nunca serão realizados.
É ai que entra o papel do psicoterapeuta, quando esses desejos inalcançáveis chegam a dominar nossas vidas busca-se ajuda.
Irvin D. Yalom, conta a história de dez pacientes que buscaram ajuda na terapia para sua dor existencial, mas não foi por isso que essas pessoas procuraram ajuda, elas apresentaram problemas muito comuns da vida cotidiana, no entanto a terapia descobriu em cada história a raiz profunda desses problemas cotidianos. Para Yalom o principal material da psicoterapia é a dor existencial e não desejos reprimidos como frequentemente se afirma ou fragmentos imperfeitamente enterrados de um passado pessoal trágico. O autor baseia sua técnica para cada um desses pacientes em que: é a angústia básica que emerge dos esforços do indivíduo, conscientes ou inconscientes, para lidar com os fatos duros da vida, os “dados” da existência.
Yalom cita quatro dados relevantes para a psicoterapia: a morte, a liberdade, a solidão e o sentido para a vida e diz que esses dados contêm as sementes da sabedoria e da redenção, no decorrer dos contos dá indícios de que é possível enfrentar as verdades da existência e aproveitar o seu poder para a mudança e o crescimento pessoais. A morte é o mais óbvio, cada pessoa quer existrir e não morrer, o que é inevitável. Quando pequenos negamos a morte com a ajuda superprotetora dos pais e dos mitos seculares e religiosos; mais tarde a personificamos transformando-a em monstros e demônios, mas a desafiamos como maneira de atenuar a angústia.
Quando envelhecemos vemos a