Resumo do lIvro "Reconhecimento de Padrões" De Willian Gibson

Resenha do livro
“Reconhecimento de Padrões”, Willian Gibson, 2004
Editora Aleph
É início do segundo milênio e Cayce Pollard, uma garota americana de 32 anos é uma Coolhunter free-lancer, caçadora de “coisas legais”, observadora de tendências de comportamento e de consumo. Cayce é uma garota do seu tempo, urbana, solitária, vítima do excesso de trabalho e cheia de pequenas neuroses. Tem uma espécie de alergia incomum a marcas que usem ostensivamente seus logotipos em suas campanhas publicitárias e que podem (em um nível máximo como no caso da sua exposição ao boneco da Michelin) desencadear uma genuína crise de pânico. Por essa razão, tem uma especial facilidade em analisar a potencialidade do design de logotipos para agências de publicidade antes de serem lançados. Além disso, Ms Pollard é uma grande conhecedora da história das marcas e origem dos produtos (um exemplo disso é uma análise da evolução do design dos sapatos Dr. Martens).
É esse seu talento amplamente reconhecido que a torna uma freelancer bastante requisitada e cara, levando o ambicioso Bigend, dono da agência Blue Ant, a contratá-la para descobrir o criador incógnito de um filme exibido em segmentos que virou Cult na internet, se tornando uma verdadeira subcultura, do qual Cayce é uma fã ardorosa. Os seguidores do filme se comunicam pelo FFF, um fórum na web com gente do mundo inteiro e que ela entende como sua segunda casa. Ao tentar descobrir o mistério que cerca o filme, ela se envolve em uma trama que vai se tornando um thriller psicológico, que se sustenta na tríade: suspense, tensão e excitação. A mocinha, com a ajuda de seus aliados da web Parkaboy, Darryl e o apoio de Damien, seu amigo cineasta, circula atrás de pistas do autor do filme e do pai de Cayce, desaparecido no atentado de onze de setembro às torres gêmeas, percorrendo tanto os subúrbios como os lugares mais hypes das cidades de Londres, New York, Tóquio e Moscou. Fazendo novos amigos, aliados e inimigos em suas andanças,