Resumo do Livro Antígona

ANTÍGONA

ALUNA: ZAÍRA CARLA ALVES GONDIM

A obra Antígona, do autor grego Sófocles apresenta uma tragédia grega na qual aborda a temática da obediência às leis estatais em detrimento às leis divinas ou naturais.
Dois irmãos, Eteocles e Polinice, morrem lutando pelo domínio da cidade de Tebas. O atual rei, Creonte, decreta, através de uma lei, que ao irmão considerado traidor da cidade, Polinice, fica vedado o sepultamento de seu corpo, bem como as homenagens fúnebres costumeiras, sendo as pessoas proibidas de fazê-lo, bem como punidas com a morte, caso desobedecessem à lei.
Antígona, irmã de Polinice, sente-se indignada com a promulgação dessa lei e resolve sepultar seu irmão, afirmando que é seu dever para com o morto, questionando o poder de coação de Creonte, ao obriga-la a abandonar seu irmão. Sua irmã, Ismênia, tenta alertar Antígona sobre as consequências de se contrariar o decreto e o poder do governante, e que o fato de serem mulheres, não podem lutar contra homens, sendo forçadas a obedecer, sem questionar, as ordens dos que estão no poder.
Antígona argumenta que o direito a enterrar os entes mortos provém do Direito Divino e não cumprir suas leis significa desprezar os deuses. A lei divina está acima da lei do homem.
Creonte, na sua condição de rei, tem o direito de impor a lei que lhe convier, tem autoridade para impor sua vontade. Creonte ainda justifica essa autoridade, afirmando que em suas leis pensa no bem estar do povo e que não honraria um traidor.
Inicia-se um dilema: de um lado a lei do rei, imposta por sua vontade, à qual as pessoas têm a obrigação de obedecer, sem questionar sua autoridade. De outro, as leis divinas, provenientes dos costumes moralizados, não escritas, mas conhecidas de todos, há muito tempo.
Quando surpreendida na prática da ação criminosa de enterrar seu irmão, Antígona é levada à presença do rei, onde afirma que sabia da lei imposta pelo rei, já que era pública.
Em seu interrogatório,