Resumo do capítulo - casamento do livro História da Vida Privada de Paul Vayne

368 palavras 2 páginas
Na sociedade Romana os únicos que teriam o direito de casar eram os cidadões livres da sociedade romana, escravos só passaram a ter esse direito no século III. O Casamento Romano era uma cerimônia fechada e simples que não que não tinha a presença de padres ou juízes, nem assinatura de documentos que comprovassem esta união, assim a única maneira de se comprovar que um casal estava ou não casado era por meio de um relato de testemunhas que compareceram a cerimônia e até o relato dos próprios noivos afirmando a intenção de casório. Na noite de núpcias, mais precisamente o filho gerado nesta seria considerado o verdadeiro filho e herdeiro da família (caso não fosse deserdado). O recém-casado podia se recusar a manter relações sexuais com a noiva levando em consideração a timidez de sua parceira, porem nestes casos, o noivo tinha a opção de sodomizar ou não sua companheira. Tão fácil como o ato de se casar era se divorciar. Para o divórcio acontecesse só bastava a intenção de se divorciar de um dos lados (homem ou mulher) e este se distanciasse da família com este propósito. A esposa após o divorcio, levaria seus dotes, porem os filhos permaneciam sobre a tutela do pai.
O intuito do casamento na Roma antiga era somente para o ganho de dotes e a geração de herdeiros para as famílias, porem filhos adotados também poderiam se tornar herdeiros assim, começou um desencorajamento do casamento e Augustus criou de leis de incentivo ao matrimonio, assim o casamento passou a ser tido como um dever de cada cidadão.
Com a influencia do estoicismo na sociedade romana o ato de casar começou a ter mais significados alem da geração de herdeiros e aumento de patrimônio, passou também a abranger também a vontade do passar a vida a dois, a afeição e carinho entre marido e esposa. Assim a esposa passou de mero instrumento de geração de herdeiros, sem voz nem direitos para uma amiga e companheira para a vida toda.

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