Resumo do artigo Teoria semiótica e ensino de redação

TEORIA SEMIÓTICA E ENSINO DE REDAÇÃO

O artigo tem por finalidade a reflexão textual escrita e sua aplicação no ensino escolar. Essa reflexão tem por base teórica a semiótica de língua francesa.
Podemos elencar algumas dificuldades enfrentadas pelos professores como a sua pouca prática sobre redigir, a falta de domínio sobre o tema de trabalho, e a própria normatividade da escola, tornando qualquer atividade de escrita uma obrigação.
Esses obstáculos tornam a atividade da escrita cada vez mais esporádica, desorganizada e intuitiva, sem que se proponha métodos capazes de solucionar as dificuldades apresentadas pelos alunos. Nas escolas, pouco tempo é empregado para se praticar a escrita e o mesmo é usado para debates sobre assuntos propostos para dissertações ou a preparação de dados empregados nas narrativas ou exercícios para se corrigir erros ortográficos esperados ou cometidos.
Antes de lidar com competências necessárias para a produção escrita adequada, é preciso saber as diferenças entre fala e escrita, e suas conseqüências para o ensino da redação.
No ensino de redação existe a prática de não considerar as características próprias de cada uma das modalidades de uso da língua. Ora a escrita é entendida como transcrição da fala, ora as duas modalidades são vistas totalmente opostas.
É importante que o professor saiba diferenciar as propriedades da fala e da escrita, e saiba aplicar nas produções textuais as condições de uso e as situações na qual estão inseridas.
Uma das especificidades da escrita é o fato do texto ser planejado previamente, permitindo que seja revisado, diferenciando-se da fala, que tem planejamento local, ocorrendo ao mesmo tempo da interlocução, podendo-se perceber o processo de produção do texto.
Outra propriedade da escrita é a necessidade de se inscrever no texto os elementos próprios da situação de comunicação, já que os interlocutores não estão situados no mesmo espaço e no mesmo tempo.
O aluno, ao ter consciência dessas