Resumo do 3 capitulo do livro do Paul Singer

O EXCENDETE ECONÔMICO De acordo com o autor Paul Singer, “O excedente econômico é aquela parte da produção que não é absorvida pelos gastos necessários à mesma produção”. (1975, p.42), ou seja, generalizando, excedente é tudo aquilo que sobra economicamente. Ressaltando que essa definição não é precisamente igual nas analises que serão discutidas no decorrer do trabalho. Input e output são conceitos criados pelos americanos e traduzidos como sendo insumos e produção. Portanto, o excedente seria a diferença entre o insumo e a produção, sendo assim, é o intermediário entre aquilo que foi colocado em produção e o produto obtido, medido por alguma unidade de valor.
O excedente, na analise marginalista, é denominado como poupança: que é o rendimento não consumido por determinada entidade. De acordo com esta analise, o excedente econômico seria a diferença anual entre a renda nacional de determinado país, tudo que nele se produziu em bens e serviço no decorrer do ano, menos aquilo que foi consumido pela sociedade.

A poupança era concebida como ato positivo, um ato deliberado de abstenção do consumo imediato, portanto um ato desagradável, contrário ao prazer, que é consumir, é aproveitar o que se tem imediatamente. Esse sacrifício, representado pela abstenção, teria que ser remunerado por um valor futuro maior, geralmente definido pela taxa de juros. (1975, p.43)

Keynes percebeu que o grau de abstração usado pelo pensamento marginalista simplesmente que o montante do rendimento em relação as necessidades normais de consumo é de fato o elemento fundamental para explicar a poupança, portanto, a poupança está vinculada com o volume de rendimentos e a necessidade de consumo. “A partir daí Keynes formulou o que chamou de lei psicológica geral da propensão a consumir. De acordo com esta lei, o que é preciso explicar não é a poupança, mas sim o consumo. A poupança é o que sobra do consumo”.
De acordo com essa teoria as pessoas tendem a conservar os seus padrões