Resumo de "O terror Branco"

Terror branco: Uma elite euro-norte-americana branca, privilegiada, controla bancos de informação e aterroriza a maioria da população com um estado de empobrecimento material e intelectual. A democracia é mantida através do poder de controlar a consciência e de semiotizar e disciplinar corpos através do mapeamento e manipulação de sons, imagens e informações. Cidadania democrática se tornou sinônimo de consumidores privados. A mídia tem ignorado as condições econômicas e sociais responsáveis pela causa de um niilismo crescente de vício em drogas, alcoolismo e homicídio generalizados, e um crescimento exponencial de suicídios, além de ignorar também as condições sociais das comunidades latinas e asiáticas, polemizando contra seus sistemas de valores e representando-os como turbulência de rebelião e destruição. Essa mesma mídia tem usado o termo “selvageria” para referir-se a atos de violência e o termo é empregado apenas para a violência cometida por jovens negros. Haymes está preocupado com a racialização do espaço urbano, supremacia branca que primitiviza e patologiza os corpos negros provocando a auto-rejeição negra. A análise de Haymes explica o impacto do capitalismo de orientação consumista nas políticas de identidade negra e os efeitos devastadores da lógica binária da imaginação racista branca na produção da cultura negra e na biologização da identidade negra nas arenas urbanas pós-modernamente especializadas. Transformação do “gueto negro” em um lugar de prazer para o consumo da classe média branca, onde eles consomem música, esporte e moda da cultura negra com o auxilio de seus sistemas de segurança pública.
Multiculturalismo:
- Conservador:
Visões coloniais (escravos e escravas) fundamentadas nas atitudes auto elogiosas, auto justificatórias e profundamente imperialistas dos europeus e dos norte americanos. É um resultado direto do legado de doutrinas que biologizaram as populações africanas como “criaturas” nos estágios primordiais do