Resumo de "A Corporação"

O documentário “A Corporação”, de Mark Achbar, Jennifer Abbot e Joel Bakan, produzido em 2003 no Canadá, trata de questões que permeiam as grandes corporativas, questões estas que envolvem toda a sociedade e o ambiente em que ela se encontra inserida. É iniciado com a afirmação de que há 150 anos atrás as corporações eram instituições insignificantes, mas que hoje são onipresentes e dominantes sobre a civilização, questiona-se, portanto, o que leva a corporação atual a obter tanto poder sobre nós já que no início era submetida a um rígido controle legal. Ocorre que, atualmente, há falta de controle público, o que leva as grandes corporações a serem comparadas a maçãs podres, pois, apesar de causarem debates sobre os princípios operacionais, possuem uma casca que camufla as questões éticas, passando despercebidas. Diante da maior crise de confiança por parte do mercado com relação às grandes corporações há um paradoxo no qual são criadas riquezas, mas, cria-se também muito mal.
“A corporação é parte de um todo na sociedade... É uma forma de controle do negócio. É um grupo de pessoas trabalhando em um conjunto de vários objetivos. O principal deles é obter grandes e crescentes lucros para os donos do negócio.” A corporação moderna surgiu na era industrial, quando foi criada uma bomba a vapor com o intuito de aumentar a quantidade de carvão retirada das minas, ou seja, a produtividade, e assim o é até a contemporaneidade, porém, com maior sofisticação. Quando surgiram, eram poucos grupos licenciados pelo estado para a realização de tarefas que tinham como objetivo servir ao bem público. O Estado instituía regras claras que possibilitava a responsabilização dos acionistas, caso ocorresse algum dano. Participar das corporações, portanto, era um privilégio. À medida que as corporações cresceram, foram sendo limitadas as responsabilizações e passaram a conduzir negócios pessoais, sendo consideradas pessoas sem consciência moral, capazes apenas de pensar em lucros,