resumo de relaçoes internacionais
Curso de Relações Internacionais
Introdução às Relações Internacionais – Resenhas
Aluna: Raquel Martins Maia Prado
1º Período
A unidade I busca explicar a necessidade das relações internacionais logo no sistema de feudos, onde a fragmentação do poder político tornava acordos muitas vezes precisos mas de difícil conclusão. A princípio, o texto busca que o leitor compreenda que, desde quando os reis medievais controlavam seus pequenos territórios, há uma intenção deles de estabelecer sobre a Europa uma autoridade comum. Contudo, apenas o título de rei o diferenciava dos demais senhores e qualquer tentativa forçada de domínio poderia significar a perda do trono. Com isso, a vontade de efetivar o poder foi esquecida durante algum tempo: tempo suficiente até que esse poder deva ser tomado legitimamente pela força. Apenas com o surgimento de uma nova classe da sociedade, cujos interesses satisfaziam essa ideologia política centralizadora, foi possível colocar os projetos em ação. “O fortalecimento do poder monárquico interessava à burguesia porque faria dos reinos unidades políticas com uma autoridade central que produziria leis uniformes, estabeleceria padrões monetários (...)”, entre outros benefícios como a segurança nos limites do feudo. Para os monarquistas, era importante a contribuição financeira por parte da burguesia, o que contribuiria tanto para arcar com as despesas do aparelhamento militar – a fim de sujeitar os senhores feudais à sua vontade – quanto sustentar o aparato burocrático necessário para governar um território de grande porte e uma população. O capital advento da burguesia somado a vontade do estabelecimento de uma nova ordem política, sem dúvidas, deram início ao processo de mudança, apesar de forças e pensamentos opostos. O investimento em armas foi tanto – as armas de fogo superavam qualquer cavaleiro - que foi constituído exércitos reais para impor-se em seu próprio reino.